4 de mai. de 2012

De novo, Cariboda





"Quase" Cariboda


Estive longe daqui por um longo tempo; era tempo de me dedicar a aos estudos: uma pós em educação infantil. Agora, graças à Deus, acabou!
Aprendi coisas novas, conheci pessoas legais e inteligentes, vivi experiências significativas. E, muitas vezes durante o curso - para não dizer que foi durante ele todo)a infância de meus filhos vinha a memória e nela, o tal Cariboda.
Que lugar incrível deveria ser...Muito verde, árvores, ruas sem trânsito, cheiro de campo, jardins cheios de flores coloridas, pequenas e delicadas. Céu de lino azul, sem muitas nuvens: apenas aquelas com as quais se brincava de adivinhar suas formas. 
E, acreditem: em meio a tanta riqueza natural,  montinhos de coco!
Como? coco? Perguntava eu sem entender.
"É, mãe, no Cariboda, eles fazem coco nas árvores", respondia o Rafa. "Não tem banheiro no Cariboda. Mas vou falar pro Vandique fazer, pode deixar."

E tem mais (...).



15 de jul. de 2011

Férias na educação infantil

Julho, mês de férias escolares. 
Mas crianças da primeira infância precisam de férias?
É comum pensarmos que as crianças pequenas tem tanta energia para gastar que nunca se cansam. Mas precisamos, como adultos e educadores, observá-las com atenção.
Frequentando uma instituição de educação infantil idônea, a criança começa a se familiarizar com regras sociais, limites e possibilidades de intervenção no ambiente, além de ter contato com letras (letramento), brincadeiras diversas e intencionais, histórias e, o que é mais importante, com o "outro" criança e adulto. Isto tudo é aprendizado, que exige dedicação, concentração, empenho.
E aprensizado não é algo tranquilo na maioria das vezes.
Para "aprender" um simples gesto de sentar-se, por exemplo, a criança utiliza de vários esforços físicos e cognitivos, em repetição constante, até que se aproprie dele. Então, passa e emprenhar-se em outras conquistas, igualmente árduas e trabalhosas. 
Claro que as crianças se apropriam destes saberes brincando. Mas é preciso considerar que a brincadeira é o trabalho da criança. 
O adulto não necessita de férias para descansar sua mente? Distrair-se, abstrair-se do stress que o trabalho diário lhe causa?
A criança pequena também necessita de férias. Sua necessidade de "mudar de foco" pode ser tão urgente quanto a do adulto. Criança também se estressa, perde a capacidade de concentração, o interesse na escola. Talvez este, aliás, seja uma das causas do futuro fracasso escolar. 
Mas isto é assunto para um outro texto.








18 de jun. de 2011

Uniforme escolar

Assim, apenas olhando nos olhos, sabemos quem é quem.


Trabalho com educação infantil há algum tempo e, mesmo antes de ter a experiência formal, tinha toda uma teoria adquirida por conta própria (sim, sou autodidata - toda mãe deve ser)oficializada pela graduação e uma pós.
E algo que por vezes me incomoda é o uso do uniforme.
Como mãe, é uma "benção" não "gastar" as roupas do filho no chão da escola, mas como educadora considero um equívoco.
Meu objetivo agora, não é discutir a cultura escolar de uniformização que nos vendem como sendo uma "arma" de proteção às vidas que se escondem dentro de um uniforme, a menos que alguém deseja fazê-lo. Se for o caso, respondo, com prazer.
Quero apenas deixar a impressão que tive (ou pelo menos tentar)quando recebi meus alunos uniformizados. Foi um choque. Como se tivessem retirado minha memória fotográfica.
Em um dia reconhecia cada criança pelo gesto, sorriso, olhar, andar e derrepente chega um "exército" na sala, um "bloco" azul de iguais. 
Nos 2 primeiros dias precisava olhá-las no rosto para saber quem eram, lembrar seus nomes. 
Estranho.  Até os gestos se confundiam.
Olhando de cima, enxergava azul...tudo azul!
Interessante que até mesmo as crianças se confundiam. Chamavam o amigo "azul" errado para brincar... Zangavam-se com o amiguinho "azul" errado.
Acredito que o uso do uniforme merece uma reflexão crítica.


28 de mai. de 2011

Um dos meus presentes de aniversário ♥


Mãe, Obrigada por me amar, desde quando o médico te disse que você estava grávida, desde quando eu ocupei espaço na sua barriga e fiz você passar por fortes dores. Obrigada por me querer bem, mesmo quando eu desobedeci, ou te chamei de chata. Obrigada por me segurar no colo, até naqueles momentos em que suas costas doíam, ou quando eu fingia que estava dormindo. Obrigada pelo seu abraço, que é daqueles que faz a gente esquecer do mundo e dos problemas. Obrigada por se preocupar naqueles momentos em que nenhuma preocupação era necessária. Obrigada por me fazer feliz, desde o dia que eu nasci. Mãe, obrigada por ser você, a melhor amiga. Eu te amo + 1, e ponto final. Não adianta falar que me ama mais, porque sou eu que te amo mais, tá?
-heysearchforinspiration para a minha mãe linda s2

Mãe,
Obrigada por me amar, desde quando o médico te disse que você estava grávida, desde quando eu ocupei espaço na sua barriga e fiz você passar por fortes dores. Obrigada por me querer bem, mesmo quando eu desobedeci, ou te chamei de chata. Obrigada por me segurar no colo, até naqueles momentos em que suas costas doíam, ou quando eu fingia que estava dormindo. Obrigada pelo seu abraço, que é daqueles que faz a gente esquecer do mundo e dos problemas. Obrigada por se preocupar naqueles momentos em que nenhuma preocupação era necessária. Obrigada por me fazer feliz, desde o dia que eu nasci. Mãe, obrigada por ser você, a melhor amiga. Eu te amo + 1, e ponto final. Não adianta falar que me ama mais, porque sou eu que te amo mais, tá?
-heysearchforinspiration para a minha mãe linda s2

Da minha princesa, Júlia! Te AMO

25 de mai. de 2011

Decálogo (Escolas Públicas)

Decálogo a ser seguido pelos gestores para a solução dos problemas de infra-estrutura das Escolas Públicas Estaduais

1
Se não houver merendeira na escola,
não será fornecida a merenda;

2
Se não houver pessoa responsável pela Biblioteca, ela permanecerá fechada;

3
Se não houver escriturários e secretário,
de acordo com o módulo, não haverá entrega de documentos na DE;

4
Se não houver verba para compra
de material e manutenção da sala de informática, o local não será utilizado;

5
Se não houver recursos para reparos e vazamentos no prédio escolar,
não haverá consertos;

6
Se não houver recursos para pintura do prédio, o prédio não será pintado;

7
Se não houver verba para a contratação de contador para as escolas, não haverá prestação de contas à FDE;

8
Se não houver verba suficiente para a contratação de funcionários pela CLT,
o dinheiro será devolvido;

9
Se a mão-de-obra provisória
não for qualificada, será recusada;

10
Se as festas não tiverem o objetivo de integrar a escola à comunidade, não serão realizadas
A nossa escola é, por previsão constitucional, pública e gratuita. Portanto, ela tem de ser custeada pelos cofres públicos. Todas as omissões do Estado, com relação aos itens acima, deverão ser objetos de ofícios da direção às Diretorias Regionais de Ensino, a fim de isentarem o diretor de eventuais responsabilidades administrativas.
Toda e qualquer ameaça de punição aos diretores associados da Udemo, por tomarem aquelas atitudes, será objeto de defesa jurídica por parte do Sindicato, seguida de denúncia ao Ministério Público e propositura de Ações Civis Públicas contra o Estado, pelo não cumprimento das suas obrigações para com as unidades escolares e pelos prejuízos causados à comunidade escolar.


* fonte: http://www.udemo.org.br--

29 de abr. de 2011

O que importa, importa?

Nem sempre conseguimos enxergar além dos muros existentes entre nós e os outros. 
Às vezes os muros são tão altos e extensos que mal conseguimos imaginar seus limites...E o  que é pior, é que quase sempre estes muros só existem em nossa imaginação individualista e pouco fecunda de idéias originais.
Talvez seja realmente loucura imaginar tal coisa. Talvez...
Por que pode ser também que, no mundo atual tudo esteja tão relativizado que provavelmente loucura não exista ou seja apenas uma forma original de ver as coisas. De novo, talvez!
Mas o que importa se existem muros reais ou simplesmente imaginados? 
A distância entre as pessoas cresce a uma velocidade enorme e pouco importa se existem dores ou lágrimas ou medos ou angústias, desde que eles não sejam meus...Não é isso?
Para que preocupar-se com lamentos alheios quando posso viver numa redoma de vidro temperado? Ainda, por precaução, posso mandar blindar a redoma! Claro, é urgente a necessidade de proteção "contra" o outro e qualquer coisa que venha do outro...Afinal, se não é meu ou não está comigo, não importa!
Importante é viver um faz-de-conta: eu faço de conta que nada mais importa e você faz de conta que o texto nada tem a ver com você...